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“O Grupo Reichenbach cria e não copia.”
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Em novembro de 1981 o então médico Anibal René Reichenbach formado pela Universidade Federal do Paraná, terminou sua residência em cirurgia geral no Hospital das Clínicas de Curitiba, título este que é pré-requisito para o que pretendia, especializar-se em cirurgia plástica, ou seja, atuar no Hospital dos Defeitos da Face em São Paulo.

Para o término do curso sempre foi exigida a apresentação de um trabalho inédito. O Dr. Anibal notou durante o estágio, que uma das maiores deficiências durante o ato cirúrgico, estava na falta de iluminação, pois em cirurgia plástica na maioria das vezes as incisões eram pequenas e as cirurgias grandes. Sendo assim a luz não conseguia entrar através deste pequeno corte e o cirurgião trabalhava freqüentemente às cegas.

Sentindo esta dificuldade e tendo sempre uma capacidade inventiva, vislumbrou a possibilidade de levar a luz para dentro das cirurgias (campo operatório) através de cabos flexíveis de Fibras Óticas, transformando essa idéia no seu trabalho de final de curso.

Pesquisou muito e descobriu que este tipo de aparelho já era fabricado na Europa e Estados Unidos, porém naquela época as importações eram proibidas no Brasil.

Conseguiu então um contato com uma empresa alemã, a Schott Glaswerke através de seu representante no Brasil, que gentilmente lhe abriu as suas portas como também lhe conseguiu um cabo de fibra ótica com dois metros de comprimento para fazer um aparelho de demonstração. Com muita dificuldade descobriu também um “artesão de instrumentos odontológicos” em Pirituba, São Paulo que com a sua orientação confeccionou instrumentos e afastadores adaptados para cirurgia plástica, nos quais o Dr. Anibal fixou de maneira escamoteável o cabo de fibra ótica, fazendo assim na oficina do Hospital dos Defeitos da Face, o primeiro aparelho de iluminação cirúrgica com fibras óticas no Brasil.

Apresentou este aparelho no congresso de cirurgia plástica em Brasília no mês de novembro de 1983. A repercussão foi tão grande que o Dr. Ivo Pitangui pediu ao Dr. Anibal para fazer-lhe cinco aparelhos para a sua clínica no Rio de Janeiro, e no final do congresso tinha a encomenda de quase duzentos aparelhos para outros médicos.

Com esses pedidos em mãos retornou a São Paulo e abriu uma pequena empresa em dezembro de 1983. Como não tinha capital algum, fez parceria com as empresas envolvidas na produção do equipamento, apresentando-lhes os pedidos e oferecendo-lhes apenas a credibilidade de sua pessoa como cirurgião e professor assistente do serviço de cirurgia plástica no Hospital dos Defeitos da Face. Em meados de fevereiro de 1984 iniciou a entrega dos aparelhos e para surpresa dos médicos que haviam feito as encomendas, era de uma apresentação infinitamente melhor que aquele protótipo apresentado no congresso. Dentro de uma maleta de couro com estojo interno para os acessórios, o protótipo era grosseiramente pintado de preto e o definitivo era bege com pintura Epoxi martelada, um lançamento da época. Relata com muito orgulho que em julho de 2006, um médico trouxe-lhe um desses aparelhos com aspecto de novo afim de fazer a troca de uma lâmpada, dizendo que faziam quase 23 anos que usava duas a três vezes por semana.

Em março de 1984 foi procurado por empresários da indústria de equipamentos odontológicos que queriam cabos de fibra ótica para os aparelhos que emitem luz azul, fazendo a fotopolimerização (endurecimento) da resina de restaurações odontológicas.

As grandes empresas desse setor como Dabi Atlante, Kulzer, Kavo, Vigodent e outras passaram a ser seus principais clientes consumidores de cabos de fibra ótica. Em novembro de 1984 estava com sede própria em uma das principais avenidas de São Paulo com quase 60 funcionários. Produzia por volta de cinco mil cabos de fibra ótica ao mês com tecnologia trazida da Alemanha.

Em abril de 1987 participou da feira mundial da indústria em Hannover na Alemanha com dois estandes.

Na mesma época, visitando um colega cirurgião plástico em Roma que tinha sido seu aluno no Hospital dos Defeitos da Face, teve uma grata surpresa ao abrir o armário do centro cirúrgico e ver seis aparelhos Reichenbach de vários outros cirurgiões, e ainda saber por um outro médico presente, que em Atenas, na Grécia, o centro cirúrgico tinha de dez a doze desses aparelhos. Foi aí que descobriu que o Brasil é um dos maiores centros de treinamento e formadores de cirurgiões plásticos do mundo. Médicos do mundo inteiro vêm ao Brasil se especializar em cirurgia plástica, e ao conhecer o aparelho Reichenbach o adquirem e o levam em sua bagagem de volta ao país de origem.

Em seguida, desenvolveu cabos de fibra ótica para a indústria automobilística, aeronáutica, automação, microscopia, fotografia, industria têxtil, alimentícia, de bebidas e outras.

Em 2000, iniciou o desenvolvimento de um aparelho inédito para iluminação de piscinas que não usava cabos flexíveis de fibra ótica, mas sim bastões de acrílico com efeito ótico a curta distância. Este desenvolvimento culminou com uma patente deferida junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual). Hoje este equipamento é responsável pela iluminação de aproximadamente duzentas piscinas ao mês em todo o Brasil.

A empresa continua produzindo equipamentos médicos, cabos de fibra ótica para indústria em geral, aparelhos para iluminação de piscinas, e desenvolve atualmente uma linha associando leds e fibra ótica em arquitetura.
Reichenbach Instrumentos e Fibra Ótica Ltda.
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